quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

HISTÓRIA DE ITAMBÉ - PARTE 21

                              NOVAS ESCOLAS

                                                       CRECHE
           Uma necessidade gerada pelo êxodo rural foi de um local para as mães deixarem seus filhos enquanto trabalhavam fora de casa. Antes as crianças eram levadas para a lavoura e ficavam junto às suas progenitoras. Mas, como o trabalho ficara longe das residências, isto ficou inviável.
          O caso que, segundo o ex-vereador Jovânio Pereira dos Santos, impulsionou a criação da creche foi de uma mulher, com três filhos, abandonada pelo marido. Ela não poderia trabalhar por não ter com quem deixar as crianças e a família passava fome. Num surto de desespero, a mãe procurou a loja de produtos agrícolas do Sr. Jovânio, pegou um litro de veneno e disse para o lojista que iria dar o produto aos filhos e depois se mataria, por não aguentar mais aquela situação. Após muita conversa, o Sr. Jovânio conseguiu tomar o veneno da mulher. Depois os dois foram conversar com o Prefeito Rafael Lopes, que imediatamente a levou para Mandaguari e Marialva à procura de abrigo para as crianças. Como não encontrou, foi falar com o juiz de direito que o aconselhou a construir uma creche para estas crianças e outras que também necessitassem de abrigo. Em Itambé, o Prefeito marcou uma reunião convocando diversas senhoras, entre elas: Dona Shirlei dos Reis Louzada, Denir Cesco Cardin, Vera Eloísa de Melo Assis, Terezinha Pedrângelo Machado, Paschoalina Furlan e a primeira dama, Líbera Bassi Lopes. Vera Eloísa se lembra de que estava passando o Páscoa em Curitiba quando recebeu a ligação do Prefeito dizendo que queria construir uma creche e pediu a ela que tomasse a frente no projeto. Então Vera convocou também as esposas dos Vereadores, pois seu marido, Renê Correia de Assis, era Presidente da Câmara. Dentre elas, Vera destaca a atuação de Joana Denarde e Shirlei Reis Louzada. Essas senhoras lançaram uma campanha para angariar fundos em prol da construção, fizeram baile, feijoada, pizza, pediram dinheiro a quem pudesse ajudar, pegaram os toca fitas dos carros dos maridos para fazer rifa.
           Nesta época, houve um encontro em Brasília de senhoras que atuavam na LBA, Legião Brasileira de Assistência, da qual participariam também as responsáveis pelo Provopar, Programa do Voluntariado Paranaense. Era ano eleitoral, no Distrito Federal também estava Mário Andreazza, pré-candidato à Presidência da República. Vera Eloísa e Shirley foram à reunião na esperança de conseguir recursos para a creche. Além de Andreazza e outros políticos, elas conseguiram uma doação muito grande de Oscar Alves, Secretário de Saúde do Estado do Paraná e candidato a deputado federal. Segundo Vera, só com esta doação foi possível construir quase toda a creche. Como agradecimento a Oscar Alves, ficou decidido que o nome da instituição seria de sua esposa “Sílvia Maria Braga Alves”. Dona Líbera Lopes e Dona Denir Cardin, através da APMI, Associção de Proteção à Maternidade e à Infância, doaram as telhas.

Inauguração do primeiro prédio da creche
Fonte: Vera Eloísa de Melo Assis

             Então, com recursos angariados pelas senhoras, do Município e do Estado, surgiu o primeiro prédio da creche, com capacidade para aproximadamente 40 crianças. Vera contou ainda que, no subsolo abaixo da obra, foi feita uma caixa de concreto e enterrado um cano de ferro com um memorial contendo a escritura do prédio, os nomes dos doadores e valores das doações.

Inauguração da Creche com a presença de Sílvia Maria
Braga Alves e Oscar Alves, Vera Eloísa de Melo Assis faz o discurso
Fonte: Vera Eloísa de Melo Assis

            As professoras eram alunas do final de curso da Escola Normal, como Márcia Constantino, Fátima de Melo Ramos, Neuza Denarde, e as enfermeiras Francisca de Brito, Maria José de Morais, Firmina, entre outras. A presidente da instituição era Dona Shirley Reis Louzada, que transferiu para lá seu padrão de professora municipal, e Vera trabalhava como voluntária. Além de trabalharem o dia todo no cuidado com as crianças, as funcionárias e voluntárias ainda precisavam angariar fundos para a manutenção da creche, inclusive salários, com a promoção de eventos.

Rafael Lopes com voluntárias e funcionárias da Creche, dia de festa junina
Fonte: Vera Eloísa de Melo Assis

            Mais tarde, a creche foi inscrita na LBA e a Legião começou a mandar mantimentos e verbas para a alimentação das crianças, o que foi uma grande conquista. Vera trabalhou como voluntária e Shirley como Presidente da instituição até o final do mandato de Rafael Lopes. 

Shirley Reis Louzada e Vera Eloísa de Melo Assis
Em evento na Creche
Fonte: Vera Eloísa de Melo Assis

            Na gestão seguinte, de Antônio R. Machado, a Primeira Dama, Maria Terezinha Pedrângelo Machado, assumiu a Presidência da Creche, na qual atuou por seis anos. Como o número de mães que trabalhavam fora aumentou, houve a necessidade de mais espaço para atender  mais crianças. Então, ainda nesta gestão, um prédio maior foi construído com recursos do Município e do Estado, tendo capacidade para atender a 150 crianças.
           No primeiro mandato de Mário Forastieri, foi feita a ampliação da parte sanitária infantil e a construção de um solar. Na gestão de João Cabrera foi construído um prédio com três salas de aula para atender o Centro de Educação Infantil. E, na primeira gestão de Antônio Carlos Zampar, outras reformas foram feitas. Até 2016, a diretora da instituição, denominada Centro de Educação Infantil “Sílvia Maria Braga Alves, era a Professora Maria de Maria de Fátima Furlan Moares.
           A Senhora Natalina Cavallari Forastieri, que trabalhou na creche por mais de vinte anos, disse sobre este trabalho:
     “Era uma alegria para mim. Foi numa época muito difícil e as crianças me ajudaram muito.”

Construção do segundo prédio da Creche
Fonte: Prefeitura Municipal de Itambé


                                                               PROJETO PIÁ
                    A creche prestava assistência a crianças até os seis anos de idade. A partir dos sete anos, elas voltavam a ficar sozinhas em casa. Então na gestão do Prefeito Paulo Tadashi Honda e Antônio Possobon, por intermédio do Deputado Estadual Durval Amaral, foi construído em Itambé o Clube do Irmão Caçula, que depois foi denominado Projeto Piá “Prof. Maria Aparecida Mollo Jorge”. As crianças, de 7 a 10 anos, aproximadamente, frequentavam o Projeto em contra turno, faziam suas tarefas escolares, brincavam e participavam de atividades complementares, além de receber alimentação. Dessa forma, os pais podiam trabalhar despreocupados, sabendo que seus filhos estão protegidos.

Deputado Durval Amaral e Prefeito Paulo Honda
visitando as obras do Projeto Piá.
Fonte: Prefeitura Municipal de Itambé

                  O Projeto contava com seis professoras que atendiam cerca de 120 alunos em dois períodos: manhã e tarde. As professoras eram: Marlene Barbosa, Sônia Maria Cumani Monteiro Chicralla, Elenice dos Santos, Denizia Moresqui, Rosa Decíbio e Eni Castaldelli. Além de professor de Educação Física para recreação, três zeladoras: Dirma Antonini Trombini, Isaura Lemos e Nilcéia Maria Pereira de Jesus; duas secretárias: Fátima Berse Michelin e Maria Aparecida Mollo Jorge Rizzo, e um diretor: Gervásio Cardoso dos Santos, também Diretor do Departamento de Educação, que funcionava no prédio do Projeto Piá.
                  A manutenção da instituição ficava a cargo da Prefeitura, mesmo assim, professores e funcionários faziam promoções para arrecadar fundos, que eram usados para a compra de equipamentos para a cozinha, materiais didáticos, entre outros. 
                 Atualmente, o Projeto funciona como extensão da Escola Municipal “Prof. Domingos L. Vitorino”- Ens. Fundamental e oferece aulas de reforço escolar, capoeira, musicalização e informática.

Alunos, professores e funcionários do
Projeto Piá “Prof. Maria Aparecida Mollo Jorge”, 1995
Fonte: Prefeitura Municipal de Itambé
                
                                                      APAE

                Ida Bresler Mantovani, ex-presidente da Apae, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Itambé, conta que o sonho de criar essa instituição no Município nasceu no coração do Farmacêutico Mauro Nakamura. Por quinze anos, ele lutou para fundar uma escola especial, até que, em 2003, convidou um grupo de responsáveis pela Apae de Maringá para virem explicar à população quais os caminhos para montar a associação em Itambé. Após os esclarecimentos feitos pelos convidados de Maringá, houve a eleição do Primeiro Conselho Diretor da Apae de Itambé.  Mauro Nakamura ficou com o cargo de presidente.

1º Conselho Diretor da APAE
Fonte: APAE de Itambé

          As primeiras providências tomadas foram estudar onde seria a sede da escola especial e com esta seria mantida, já que o reconhecimento desta só se daria após dois anos de funcionamento. A Prefeitura Municipal, na gestão de Mário Forastieri e Vítor Aparecido Fedrigo, disponibilizou um prédio para a escola, onde antes funcionava a Escola Mário Forastieri de Ensino Supletivo, incluindo o pagamento das contas de água e luz; duas professoras da rede municipal: Maria Aparecida Santana Silveira e Valderei Beltran Mendes; uma servente, Ivone Barroso Coelho da Costa, e uma psicóloga, Roselânia Franciscone Borges.
         Então, no ano de 2004, formou-se uma nova diretoria, já que a primeira era provisória, com membros de todos os ramos da sociedade. A Senhora Ida B. Mantovani assumiu a presidência. No dia 1º de abril, foi fundada a Apae de Itambé. Finalmente em 7 de maio de 2004, o sonho de Mauro Nakamura foi realizado e a escola para alunos com necessidades especiais foi inaugurada com o nome de Escola Especial Mauro Nakamura. Uma homenagem ao idealizador deste projeto. O evento contou com a presença do então Senador Flávio Arns, do Prefeito Mário Forastieri, do Vice Vítor A. Fedrigo, da Câmara de Vereadores, dos Diretores da Apae e da população. 

Inauguração da Escola de Educação Especial Mauro Nakamura
Fonte: Apae

              A Escola atendeu inicialmente a sete alunos. Mas ainda precisava de uma diretora. A Professora Sônia Machado foi convidada para o cargo, seu salário era mantido pelos membros da Apae, que pagavam mensalidades. Estas também foram usadas para a compra de materiais de limpeza e alimentos. Os móveis foram pegos na garagem da Prefeitura, além de várias doações.                                 
              A partir de 2005, na gestão do Prefeito João Cabrera e Vice Vítor Aparecido Fedrigo, a Prefeitura passou a contribuir mensalmente com a Escola. Mas as dificuldades ainda persistiam, pois os alunos necessitavam de atendimento fonoaudiológico e fisioterapeutico. Inicialmente duas profissionais aceitaram trabalhar voluntariamente, recebendo apenas o dinheiro do combustível para sua locomoção. Mais tarde, foi possível pagar a elas remuneração e contratar mais professoras, já que o número de alunos aumentou. As docentes visitavam as famílias e convenciam os pais a matricular os filhos com necessidades especiais na Escola. A maioria dos recursos vinha de promoções feitas pelos membros da Apae. Em 2008, foi assinado o Convênio de Cooperação Técnico e Financeiro com o Governo do Estado, suprindo a necessidade da escola no pagamento de funcionários e também no custeio de materiais de consumo. 
          De acordo com a Professora Leila de Souza Peres, diretora da escola até 2013, as Apaes mantenedoras das Escolas Especiais, necessitavam de uma segurança na continuação dos atendimentos para os alunos com necessidades especiais, sendo assim com o objetivo de garantir tratamento equivalente ao destinado às escolas comuns. No dia 31 de dezembro de 2011, ocorreu a cessação da Escola de Educação Especial Mauro Nakamura, autorizada a funcionar pela Resolução nº 3692/28/07/2006. E no dia 01 de janeiro de 2012 em atendimento ao Parecer nº 108/2010 – CEE, foi credenciado e autorizado o Funcionamento da Escola Mauro Nakamura – Educação Infantil e Ensino Fundamental, na Modalidade Educação Especial, com a oferta das etapas Educação Infantil, Ensino Fundamental – anos iniciais e Educação de Jovens e Adultos – Fase I/Educação Profissional – Formação Inicial.
          Com essa mudança, a Apae continua sendo a mantenedora da Escola, a qual passou a ter vários benefícios, como Merenda Escolar, Programa Nacional de Alimentação Escolar, Programa Dinheiro Direto na Escola, entre outros. Como também manteve o Convênio de Cooperação Técnico e Financeira. Por isso, a Associação ainda promove eventos para arrecadar fundos para a instituição escolar.

Chá beneficente da APAE, promovido em 21-04-2012
Foto: Denizia Moresqui

           Atualmente a Escola de Educação Básica “Mauro Nakamura” – na Modalidade de Educação Especial é composta por um quadro de funcionários de cinco professores regentes, professor de Educação Física e Educação Artística, diretora, secretária, atendente, servente, merendeira. Além de fisioterapeuta, fonoaudiólogo e psicóloga, cedidos pela Prefeitura Municipal. O atual presidente do Conselho da Apae é o senhor Francisco Okano Nakamura e a diretora da Escola é a Professora Valéria Coneglian Vitorino. Os profissionais atendem a 23 alunos, proporcionado-lhes melhor aprendizado e qualidade de vida.

                                              ESCOLA MUNICIPAL
          As escolas rurais foram fechadas, já que a demanda de alunos diminuiu consideravelmente nestes locais, então, ao invés de levar os professores para o campo, a Prefeitura adquiriu ônibus e passou a trazer os alunos até a cidade. Estes estudavam as séries iniciais no Colégio Estadual “Olavo Bilac” Ens. De 1º e 2º Graus. A 18 de março de 1993, de acordo com a Resolução nº616/93 de 24/02/93 as turmas de 1ª a 4ª séries do Colégio tiveram as atividades escolares cessadas, sendo municipalizadas pela Resolução nº 617/93 de 24/02/93, passando a outra escola denominada Escola Municipal “Padre Aldo Lourenço Matias” – Ensino de 1º Grau., que funcionava no prédio do Col. Est. “Olavo Bilac”. A primeira diretora foi a Professora Maria de Fátima Jorge Bindewald. No mesmo dia, foi criada a Escola Municipal “Domingos Laudenir Vitorino”, que funcionava no prédio da Escola Estadual “Prof. Giampero Monacci”, e teve como primeira diretora a Professora Elione Pereira Antoniassi.

Escola Municipal “Pe. Aldo Lourenço Matias”, instalada no
prédio do Col. Est. “Olavo Bilac”
Fonte: Esc. Municipal “Domingos L. Vitorino”

          Nesta mesma ocasião foi instituído o primeiro Diretor do Departamento de Educação, o Prof. Gervásio Cardoso dos Santos, que na época também era diretor da Esc. Est. “Prof. Giampero Monacci”.
      O número de alunos em ambos os prédios dificultava o trabalho pedagógico. Por muitos anos, o Município de Itambé almejou e lutou por um espaço exclusivo para a escola municipal de ensino fundamental. Mesmo com todas as dificuldades, o IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, avançou de 4,3, em 2005 para 5,7, em 2011. Resultado que convenceu o Governador do Estado Roberto Requião a conceder o novo prédio da escola, além disso, o empenho do Prefeito Antônio Carlos Zampar, de Benedito dos Santos, do Secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Enio Verri, e o apoio da Câmara dos Vereadores impulsionaram a conquista. Então foi construído um prédio com recursos estaduais e municipais, com capacidade para 800 alunos. O nome da escola foi escolhido por um plebiscito onde concorriam os nomes das duas escolas municipais, sendo eleito o nome do Prof. Domingos Laudenir Vitorino. A 4 de fevereiro de 2012 a nova escola foi inaugurada, com a presença de várias autoridades, da população e da família do Prof. Domingos. A primeira diretora neste novo prédio foi a Professora Selma Pelisson dos Santos.

Esc. Municipal “Prof. Domingos Laudenir Vitorino”
Fonte: Denizia Moresqui

         A então Diretora do Departamento Municipal de Educação e Cultura de Itambé, Maria Eliza Spineli, ressaltou a importância da obra:

          “Em Itambé, as escolas da rede municipal de ensino sempre funcionaram em dualidade com as escolas da rede estadual, pois não possuíamos um prédio próprio para o atendimento dos alunos. Sempre houve um anseio por parte da comunidade em geral para a obtenção de uma escola para os alunos do 1º ao 5º ano. Este desejo foi atendido pelo Governo Estadual com a construção de uma escola ampla, confortável e moderna que comporta todos os alunos da rede municipal de ensino, nesta faixa etária. Esta escola foi uma conquista que proporcionou não só aos alunos, mais aos professores e funcionários conforto, segurança, melhores condições de trabalho e aprendizado. Todos ganharam com esta aquisição.”

        Além do novo prédio da escola, a cidade já havia ganhado, em 2009, uma nova sede para o Departamento Municipal de Educação. A construção do mesmo foi iniciada na gestão de João Cabrera e concluída por Antônio Carlos Zampar. O prédio possui sala da diretora do Departamento, cozinha, banheiro e almoxarifado.
         Chefiado até 2016 por Maria Eliza Spineli, já estiveram à frente do Departamento Municipal de Educação os professores: Gervásio Cardoso dos Santos, Guilherme de Almeida Grenier e Ivete Bianchessi Pereira.

Departamento Municipal de Educação
Foto: Denizia Moresqui


                              PÓLO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

        Até o ano de 2008, a educação em Itambé só oferecia formação até o Ensino Médio. Todas as pessoas que desejavam cursar o Ensino Superior precisavam ir a outras cidades como Maringá, Mandaguari, Jandaia do Sul e até para o Estado de São Paulo. A Prefeitura fazia o transporte para as cidades da região com ônibus. Dois motoristas que mais fizeram este trabalho foram Paulo Pereira da Silva e Geraldo Francisco da Costa.

Um dos ônibus usados para o transporte de alunos
Fonte: Família Forastieri

          No entanto, em 2008, na gestão do Prefeito João Cabrera e Vice-Prefeito Vitor Aparecido Fedrigo, uma nova opção surgiu para os estudantes. Segundo a Professora Ivete Bianchessi Pereira, o Polo de Apoio Presencial da UAB (Universidade Aberta do Brasil) de Itambé foi criado a partir da participação de um edital do MEC, Ministério da Educação, com a elaboração de um projeto no qual o Município foi selecionado. Sendo assim, o Polo foi autorizado no ano de 2008 e suas atividades iniciaram em 2009, após a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre o MEC e o Município de Itambé, sob a gestão de Antônio Carlos Zampar e Benedito dos Santos, que mantém a infraestrutura e atividades da instituição, está sob a coordenação da Pedagoga Ivete Bianchessi Pereira e localiza-se no prédio do Projeto Piá.
        Foi firmado convênio com a UEM – Universidade estadual de Maringá, UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa e UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste de Guarapuava, as quais ofertam cursos EAD, atendendo o Município e toda a região.
        O MEC enviou 36 computadores para montar o laboratório de informática, 1800 livros para a biblioteca acadêmica, além de diversos outros equipamentos.
        Para cada turma e curso, há um tutor presencial, selecionado pela IES (Instituição de Ensino Superior) que oferta o curso que é custeado pela CAPES-MEC (Centro de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior do Ministério da Educação).
        Durante os mais de três anos de funcionamento, já passaram pelo Polo centenas de alunos, em diversos cursos, e com certeza muitas pessoas ainda serão beneficiadas, pois a qualidade da formação, aliada à gratuidade e à praticidade de poder fazer seu horário de estudo, atrai cada vez mais estudantes que buscam a modalidade do Ensino a Distância.
         Os cursos ofertados de graduação e pós-graduação atualmente são: Pedagogia, Administração Pública, Gestão Pública, Gestão Pública Municipal, Gestão em Saúde, Gestão Escolar, EJA (Educação de Jovens e Adultos), GDE (Gênero e Diversidade na Escola) e Geografia.
         Os estudantes que desejam estudar em outras instituições continuam indo às cidades da região com transporte feito por uma empresa privada.

Sede do Pólo de Apio Presencial UAB de Itambé-Pr
Foto: Denizia Moresqui

                Na área da educação, a cidade conta ainda com a Escola de Língua Inglesa Looking For, da Professora Andréia Ribeiro. O ensino de espanhol é oferecido pela Esc. Est. “Prof. Giampero Monacci” e pelo Colégio “Olavo Bilac” através do CELEM, Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, mantido pelo Governo de Estado do Paraná.



Um comentário:

O circo no Moreschi

 Bairro Moreschi (Fazenda Anjo da Guarda), local onde, possivelmente, o circo fora montado                                           ...