NOVAS ESCOLAS
CRECHE
Uma necessidade gerada pelo êxodo
rural foi de um local para as mães deixarem seus filhos enquanto trabalhavam
fora de casa. Antes as crianças eram levadas para a lavoura e ficavam junto às
suas progenitoras. Mas, como o trabalho ficara longe das residências, isto
ficou inviável.
O caso que, segundo o ex-vereador
Jovânio Pereira dos Santos, impulsionou a criação da creche foi de uma mulher,
com três filhos, abandonada pelo marido. Ela não poderia trabalhar por não ter
com quem deixar as crianças e a família passava fome. Num surto de desespero, a
mãe procurou a loja de produtos agrícolas do Sr. Jovânio, pegou um litro de
veneno e disse para o lojista que iria dar o produto aos filhos e depois se
mataria, por não aguentar mais aquela situação. Após muita conversa, o Sr.
Jovânio conseguiu tomar o veneno da mulher. Depois os dois foram conversar com
o Prefeito Rafael Lopes, que imediatamente a levou para Mandaguari e Marialva à
procura de abrigo para as crianças. Como não encontrou, foi falar com o juiz de
direito que o aconselhou a construir uma creche para estas crianças e outras
que também necessitassem de abrigo. Em Itambé, o Prefeito marcou uma reunião
convocando diversas senhoras, entre elas: Dona Shirlei dos Reis Louzada, Denir
Cesco Cardin, Vera Eloísa de Melo Assis, Terezinha Pedrângelo Machado,
Paschoalina Furlan e a primeira dama, Líbera Bassi Lopes. Vera Eloísa se lembra
de que estava passando o Páscoa em Curitiba quando recebeu a ligação do
Prefeito dizendo que queria construir uma creche e pediu a ela que tomasse a
frente no projeto. Então Vera convocou também as esposas dos Vereadores, pois
seu marido, Renê Correia de Assis, era Presidente da Câmara. Dentre elas, Vera
destaca a atuação de Joana Denarde e Shirlei Reis Louzada. Essas senhoras
lançaram uma campanha para angariar fundos em prol da construção, fizeram
baile, feijoada, pizza, pediram dinheiro a quem pudesse ajudar, pegaram os toca
fitas dos carros dos maridos para fazer rifa.
Nesta época, houve um encontro em
Brasília de senhoras que atuavam na LBA, Legião Brasileira de Assistência, da
qual participariam também as responsáveis pelo Provopar, Programa do Voluntariado
Paranaense. Era ano eleitoral, no Distrito Federal também estava Mário
Andreazza, pré-candidato à Presidência da República. Vera Eloísa e Shirley
foram à reunião na esperança de conseguir recursos para a creche. Além de
Andreazza e outros políticos, elas conseguiram uma doação muito grande de Oscar
Alves, Secretário de Saúde do Estado do Paraná e candidato a deputado federal.
Segundo Vera, só com esta doação foi possível construir quase toda a creche.
Como agradecimento a Oscar Alves, ficou decidido que o nome da instituição
seria de sua esposa “Sílvia Maria Braga Alves”. Dona Líbera Lopes e Dona Denir
Cardin, através da APMI, Associção de Proteção à Maternidade e à Infância,
doaram as telhas.
Inauguração do primeiro prédio da creche
Fonte: Vera Eloísa de Melo Assis
Então, com recursos angariados
pelas senhoras, do Município e do Estado, surgiu o primeiro prédio da creche,
com capacidade para aproximadamente 40 crianças. Vera contou ainda que, no
subsolo abaixo da obra, foi feita uma caixa de concreto e enterrado um cano de
ferro com um memorial contendo a escritura do prédio, os nomes dos doadores e
valores das doações.
Inauguração da Creche com a presença de Sílvia Maria
Braga Alves e Oscar Alves, Vera Eloísa de Melo Assis faz o discurso
Fonte: Vera Eloísa de Melo Assis
As professoras eram alunas do final
de curso da Escola Normal, como Márcia Constantino, Fátima de Melo Ramos, Neuza
Denarde, e as enfermeiras Francisca de Brito, Maria José de Morais, Firmina,
entre outras. A presidente da instituição era Dona Shirley Reis Louzada, que
transferiu para lá seu padrão de professora municipal, e Vera trabalhava como
voluntária. Além de trabalharem o dia todo no cuidado com as crianças, as
funcionárias e voluntárias ainda precisavam angariar fundos para a manutenção
da creche, inclusive salários, com a promoção de eventos.
Rafael Lopes com voluntárias e funcionárias da Creche, dia de festa
junina
Fonte: Vera Eloísa de Melo Assis
Mais tarde, a creche foi inscrita
na LBA e a Legião começou a mandar mantimentos e verbas para a alimentação das
crianças, o que foi uma grande conquista. Vera trabalhou como voluntária e
Shirley como Presidente da instituição até o final do mandato de Rafael Lopes.
Shirley Reis Louzada e Vera Eloísa de Melo Assis
Em evento na Creche
Fonte: Vera Eloísa de Melo Assis
Na gestão seguinte, de Antônio R. Machado, a
Primeira Dama, Maria Terezinha Pedrângelo Machado, assumiu a Presidência da
Creche, na qual atuou por seis anos. Como o número de mães que trabalhavam fora
aumentou, houve a necessidade de mais espaço para atender mais crianças. Então, ainda nesta gestão, um
prédio maior foi construído com recursos do Município e do Estado, tendo
capacidade para atender a 150 crianças.
No primeiro mandato de Mário Forastieri, foi
feita a ampliação da parte sanitária infantil e a construção de um solar. Na
gestão de João Cabrera foi construído um prédio com três salas de aula para
atender o Centro de Educação Infantil. E, na primeira gestão de Antônio Carlos
Zampar, outras reformas foram feitas. Até 2016, a diretora da instituição,
denominada Centro de Educação Infantil “Sílvia Maria Braga Alves, era a
Professora Maria de Maria de Fátima Furlan Moares.
A Senhora Natalina Cavallari
Forastieri, que trabalhou na creche por mais de vinte anos, disse sobre este
trabalho:
“Era uma alegria
para mim. Foi numa época muito difícil e as crianças me ajudaram muito.”
Construção do segundo prédio da Creche
Fonte: Prefeitura Municipal de Itambé
PROJETO PIÁ
A creche prestava
assistência a crianças até os seis anos de idade. A partir dos sete anos, elas
voltavam a ficar sozinhas em casa. Então na gestão do Prefeito Paulo Tadashi
Honda e Antônio Possobon, por intermédio do Deputado Estadual Durval Amaral,
foi construído em Itambé o Clube do Irmão Caçula, que depois foi denominado
Projeto Piá “Prof. Maria Aparecida Mollo Jorge”. As crianças, de 7 a 10 anos,
aproximadamente, frequentavam o Projeto em contra turno, faziam suas tarefas
escolares, brincavam e participavam de atividades complementares, além de receber
alimentação. Dessa forma, os pais podiam trabalhar despreocupados, sabendo que
seus filhos estão protegidos.
Deputado Durval
Amaral e Prefeito Paulo Honda
visitando as obras
do Projeto Piá.
Fonte: Prefeitura
Municipal de Itambé
O Projeto contava com seis
professoras que atendiam cerca de 120 alunos em dois períodos: manhã e tarde.
As professoras eram: Marlene Barbosa, Sônia Maria Cumani Monteiro Chicralla,
Elenice dos Santos, Denizia Moresqui, Rosa Decíbio e Eni Castaldelli. Além de
professor de Educação Física para recreação, três zeladoras: Dirma Antonini
Trombini, Isaura Lemos e Nilcéia Maria Pereira de Jesus; duas secretárias:
Fátima Berse Michelin e Maria Aparecida Mollo Jorge Rizzo, e um diretor:
Gervásio Cardoso dos Santos, também Diretor do Departamento de Educação, que
funcionava no prédio do Projeto Piá.
A manutenção da instituição
ficava a cargo da Prefeitura, mesmo assim, professores e funcionários faziam
promoções para arrecadar fundos, que eram usados para a compra de equipamentos
para a cozinha, materiais didáticos, entre outros.
Atualmente, o Projeto funciona
como extensão da Escola Municipal “Prof. Domingos L. Vitorino”- Ens.
Fundamental e oferece aulas de reforço escolar, capoeira, musicalização e
informática.
Alunos, professores
e funcionários do
Projeto Piá “Prof.
Maria Aparecida Mollo Jorge”, 1995
Fonte: Prefeitura
Municipal de Itambé
APAE
Ida Bresler Mantovani,
ex-presidente da Apae, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Itambé,
conta que o sonho de criar essa instituição no Município nasceu no coração do
Farmacêutico Mauro Nakamura. Por quinze anos, ele lutou para fundar uma escola
especial, até que, em 2003, convidou um grupo de responsáveis pela Apae de
Maringá para virem explicar à população quais os caminhos para montar a
associação em Itambé. Após os esclarecimentos feitos pelos convidados de
Maringá, houve a eleição do Primeiro Conselho Diretor da Apae de Itambé. Mauro Nakamura ficou com o cargo de presidente.
1º Conselho Diretor da APAE
Fonte: APAE de Itambé
As primeiras providências tomadas
foram estudar onde seria a sede da escola especial e com esta seria mantida, já
que o reconhecimento desta só se daria após dois anos de funcionamento. A
Prefeitura Municipal, na gestão de Mário Forastieri e Vítor Aparecido Fedrigo,
disponibilizou um prédio para a escola, onde antes funcionava a Escola Mário
Forastieri de Ensino Supletivo, incluindo o pagamento das contas de água e luz;
duas professoras da rede municipal: Maria Aparecida Santana Silveira e Valderei
Beltran Mendes; uma servente, Ivone Barroso Coelho da Costa, e uma psicóloga,
Roselânia Franciscone Borges.
Então, no ano de 2004, formou-se uma
nova diretoria, já que a primeira era provisória, com membros de todos os ramos
da sociedade. A Senhora Ida B. Mantovani assumiu a presidência. No dia 1º de
abril, foi fundada a Apae de Itambé. Finalmente em 7 de maio de 2004, o sonho
de Mauro Nakamura foi realizado e a escola para alunos com necessidades
especiais foi inaugurada com o nome de Escola Especial Mauro Nakamura. Uma
homenagem ao idealizador deste projeto. O evento contou com a presença do então
Senador Flávio Arns, do Prefeito Mário Forastieri, do Vice Vítor A. Fedrigo, da
Câmara de Vereadores, dos Diretores da Apae e da população.
Inauguração da Escola de Educação Especial Mauro Nakamura
Fonte: Apae
A Escola atendeu inicialmente a
sete alunos. Mas ainda precisava de uma diretora. A Professora Sônia Machado
foi convidada para o cargo, seu salário era mantido pelos membros da Apae, que
pagavam mensalidades. Estas também foram usadas para a compra de materiais de
limpeza e alimentos. Os móveis foram pegos na garagem da Prefeitura, além de
várias doações.
A partir de 2005, na gestão do
Prefeito João Cabrera e Vice Vítor Aparecido Fedrigo, a Prefeitura passou a
contribuir mensalmente com a Escola. Mas as dificuldades ainda persistiam, pois
os alunos necessitavam de atendimento fonoaudiológico e fisioterapeutico.
Inicialmente duas profissionais aceitaram trabalhar voluntariamente, recebendo
apenas o dinheiro do combustível para sua locomoção. Mais tarde, foi possível
pagar a elas remuneração e contratar mais professoras, já que o número de
alunos aumentou. As docentes visitavam as famílias e convenciam os pais a
matricular os filhos com necessidades especiais na Escola. A maioria dos
recursos vinha de promoções feitas pelos membros da Apae. Em 2008, foi assinado
o Convênio de Cooperação Técnico e Financeiro com o Governo do Estado, suprindo
a necessidade da escola no pagamento de funcionários e também no custeio de
materiais de consumo.
De acordo com a Professora Leila de
Souza Peres, diretora da escola até 2013, as Apaes mantenedoras das Escolas
Especiais, necessitavam de uma segurança na continuação dos atendimentos para
os alunos com necessidades especiais, sendo assim com o objetivo de garantir
tratamento equivalente ao destinado às escolas comuns. No dia 31 de dezembro de
2011, ocorreu a cessação da Escola de Educação Especial Mauro Nakamura,
autorizada a funcionar pela Resolução nº 3692/28/07/2006. E no dia 01 de
janeiro de 2012 em atendimento ao Parecer nº 108/2010 – CEE, foi credenciado e
autorizado o Funcionamento da Escola Mauro Nakamura – Educação Infantil e
Ensino Fundamental, na Modalidade Educação Especial, com a oferta das etapas
Educação Infantil, Ensino Fundamental – anos iniciais e Educação de Jovens e
Adultos – Fase I/Educação Profissional – Formação Inicial.
Com essa mudança, a Apae continua
sendo a mantenedora da Escola, a qual passou a ter vários benefícios, como
Merenda Escolar, Programa Nacional de Alimentação Escolar, Programa Dinheiro
Direto na Escola, entre outros. Como também manteve o Convênio de Cooperação
Técnico e Financeira. Por isso, a Associação ainda promove eventos para
arrecadar fundos para a instituição escolar.
Chá beneficente da APAE, promovido em 21-04-2012
Foto: Denizia Moresqui
Atualmente a Escola de Educação Básica “Mauro
Nakamura” – na Modalidade de Educação Especial é composta por um quadro de
funcionários de cinco professores regentes, professor de Educação Física e
Educação Artística, diretora, secretária, atendente, servente, merendeira. Além
de fisioterapeuta, fonoaudiólogo e psicóloga, cedidos pela Prefeitura
Municipal. O atual presidente do Conselho da Apae é o senhor Francisco Okano
Nakamura e a diretora da Escola é a Professora Valéria Coneglian Vitorino. Os profissionais
atendem a 23 alunos, proporcionado-lhes melhor aprendizado e qualidade de vida.
ESCOLA
MUNICIPAL
As escolas rurais foram fechadas, já
que a demanda de alunos diminuiu consideravelmente nestes locais, então, ao
invés de levar os professores para o campo, a Prefeitura adquiriu ônibus e
passou a trazer os alunos até a cidade. Estes estudavam as séries iniciais no
Colégio Estadual “Olavo Bilac” Ens. De 1º e 2º Graus. A 18 de março de 1993, de
acordo com a Resolução nº616/93 de 24/02/93 as turmas de 1ª a 4ª séries do
Colégio tiveram as atividades escolares cessadas, sendo municipalizadas pela
Resolução nº 617/93 de 24/02/93, passando a outra escola denominada Escola Municipal
“Padre Aldo Lourenço Matias” – Ensino de 1º Grau., que funcionava no prédio do
Col. Est. “Olavo Bilac”. A primeira diretora foi a Professora Maria de Fátima
Jorge Bindewald. No mesmo dia, foi criada a Escola Municipal “Domingos Laudenir
Vitorino”, que funcionava no prédio da Escola Estadual “Prof. Giampero
Monacci”, e teve como primeira diretora a Professora Elione Pereira Antoniassi.
Escola Municipal
“Pe. Aldo Lourenço Matias”, instalada no
prédio do Col. Est.
“Olavo Bilac”
Fonte: Esc. Municipal
“Domingos L. Vitorino”
Nesta mesma ocasião foi instituído o primeiro
Diretor do Departamento de Educação, o Prof. Gervásio Cardoso dos Santos, que
na época também era diretor da Esc. Est. “Prof. Giampero Monacci”.
O número de alunos em ambos os prédios dificultava o
trabalho pedagógico. Por muitos anos, o Município de Itambé almejou e lutou por
um espaço exclusivo para a escola municipal de ensino fundamental. Mesmo com
todas as dificuldades, o IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica,
avançou de 4,3, em 2005 para 5,7, em 2011. Resultado que convenceu o Governador
do Estado Roberto Requião a conceder o novo prédio da escola, além disso, o
empenho do Prefeito Antônio Carlos Zampar, de Benedito dos Santos, do Secretário
de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Enio Verri, e o apoio da Câmara
dos Vereadores impulsionaram a conquista. Então foi construído um prédio com
recursos estaduais e municipais, com capacidade para 800 alunos. O nome da
escola foi escolhido por um plebiscito onde concorriam os nomes das duas
escolas municipais, sendo eleito o nome do Prof. Domingos Laudenir Vitorino. A
4 de fevereiro de 2012 a nova escola foi inaugurada, com a presença de várias
autoridades, da população e da família do Prof. Domingos. A primeira diretora
neste novo prédio foi a Professora Selma Pelisson dos Santos.
Esc. Municipal “Prof.
Domingos Laudenir Vitorino”
Fonte: Denizia
Moresqui
A
então Diretora do Departamento Municipal de Educação e Cultura de Itambé, Maria
Eliza Spineli, ressaltou a importância da obra:
“Em Itambé, as escolas da rede
municipal de ensino sempre funcionaram em dualidade com as escolas da rede
estadual, pois não possuíamos um prédio próprio para o atendimento dos alunos.
Sempre houve um anseio por parte da comunidade em geral para a obtenção de uma
escola para os alunos do 1º ao 5º ano. Este desejo foi atendido pelo Governo
Estadual com a construção de uma escola ampla, confortável e moderna que
comporta todos os alunos da rede municipal de ensino, nesta faixa etária. Esta
escola foi uma conquista que proporcionou não só aos alunos, mais aos
professores e funcionários conforto, segurança, melhores condições de trabalho
e aprendizado. Todos ganharam com esta aquisição.”
Além do novo prédio da escola, a cidade
já havia ganhado, em 2009, uma nova sede para o Departamento Municipal de
Educação. A construção do mesmo foi iniciada na gestão de João Cabrera e
concluída por Antônio Carlos Zampar. O prédio possui sala da diretora do
Departamento, cozinha, banheiro e almoxarifado.
Chefiado até 2016 por Maria Eliza
Spineli, já estiveram à frente do Departamento Municipal de Educação os
professores: Gervásio Cardoso dos Santos, Guilherme de Almeida Grenier e Ivete
Bianchessi Pereira.
Departamento
Municipal de Educação
Foto: Denizia
Moresqui
PÓLO DE EDUCAÇÃO À
DISTÂNCIA
Até o ano de 2008, a educação em Itambé
só oferecia formação até o Ensino Médio. Todas as pessoas que desejavam cursar
o Ensino Superior precisavam ir a outras cidades como Maringá, Mandaguari,
Jandaia do Sul e até para o Estado de São Paulo. A Prefeitura fazia o
transporte para as cidades da região com ônibus. Dois motoristas que mais
fizeram este trabalho foram Paulo Pereira da Silva e Geraldo Francisco da
Costa.
Um dos ônibus usados
para o transporte de alunos
Fonte: Família
Forastieri
No entanto, em 2008, na gestão do Prefeito
João Cabrera e Vice-Prefeito Vitor Aparecido Fedrigo, uma nova opção surgiu
para os estudantes. Segundo a Professora Ivete Bianchessi Pereira, o Polo de
Apoio Presencial da UAB (Universidade Aberta do Brasil) de Itambé foi criado a
partir da participação de um edital do MEC, Ministério da Educação, com a
elaboração de um projeto no qual o Município foi selecionado. Sendo assim, o
Polo foi autorizado no ano de 2008 e suas atividades iniciaram em 2009, após a
assinatura do Acordo de Cooperação Técnica entre o MEC e o Município de Itambé,
sob a gestão de Antônio Carlos Zampar e Benedito dos Santos, que mantém a infraestrutura
e atividades da instituição, está sob a coordenação da Pedagoga Ivete
Bianchessi Pereira e localiza-se no prédio do Projeto Piá.
Foi firmado convênio com a UEM –
Universidade estadual de Maringá, UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa
e UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro Oeste de Guarapuava, as quais
ofertam cursos EAD, atendendo o Município e toda a região.
O MEC enviou 36 computadores para montar
o laboratório de informática, 1800 livros para a biblioteca acadêmica, além de
diversos outros equipamentos.
Para cada turma e curso, há um tutor
presencial, selecionado pela IES (Instituição de Ensino Superior) que oferta o
curso que é custeado pela CAPES-MEC (Centro de Aperfeiçoamento de Pessoal em
Nível Superior do Ministério da Educação).
Durante os mais de três anos de
funcionamento, já passaram pelo Polo centenas de alunos, em diversos cursos, e
com certeza muitas pessoas ainda serão beneficiadas, pois a qualidade da
formação, aliada à gratuidade e à praticidade de poder fazer seu horário de estudo,
atrai cada vez mais estudantes que buscam a modalidade do Ensino a Distância.
Os cursos ofertados de graduação e
pós-graduação atualmente são: Pedagogia, Administração Pública, Gestão Pública,
Gestão Pública Municipal, Gestão em Saúde, Gestão Escolar, EJA (Educação de
Jovens e Adultos), GDE (Gênero e Diversidade na Escola) e Geografia.
Os estudantes que desejam estudar em
outras instituições continuam indo às cidades da região com transporte feito
por uma empresa privada.
Sede do Pólo de Apio
Presencial UAB de Itambé-Pr
Foto: Denizia
Moresqui
Na área da educação, a cidade
conta ainda com a Escola de Língua Inglesa Looking For, da Professora Andréia
Ribeiro. O ensino de espanhol é oferecido pela Esc. Est. “Prof. Giampero
Monacci” e pelo Colégio “Olavo Bilac” através do CELEM, Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas, mantido pelo Governo de Estado do Paraná.
✌
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